domingo, 5 de fevereiro de 2017
20. regresso ao nada
quinta-feira, 13 de maio de 2010
19. passos e compassos

sexta-feira, 9 de abril de 2010
18. o mundo de pernas para o ar

sexta-feira, 19 de março de 2010
17. regresso?

quinta-feira, 5 de junho de 2008
segunda-feira, 21 de abril de 2008
15. memórias
desde o dia em que nascemos até ao dia em que morremos, tod@s nós somos pouco mais do que esponjas. absorvemos imagens, sons, palavras, conceitos, significados, pessoas, sentimentos, leis, regras, comportamentos, gostos, relacionamentos. e tudo o que absorvemos passa a fazer parte do que somos. mais. somos apenas o que conseguimos absorver. se, mal nascêssemos, conseguíssemos isolar-nos de tudo, não seríamos nada. ou o pouco que seríamos não chegaria para sermos considerados indivíduos. nunca aprenderíamos a comunicar - não haveria necessidade de comunicação nem ninguém com quem aprender essa habilidade -. não saberíamos nunca o que é entregar-nos a alguém...
mas este isolamento é verdadeiramente impossível e o que somos depende única e exclusivamente da quantidade de elementos externos aos quais fomos submetid@s enquanto seres vivos pensantes. como uma imensa e incrivelmente absorvente esponja, interiorizámos tudo aquilo que, por muito leve que tenha sido, passou por nós e deixou a sua marca.
e, quando o nosso por-do-sol chegar, sentir-nos-emos uma frondosa árvore, na qual todas as nossas memórias estarão penduradas como bolas que a enfeitam...
segunda-feira, 7 de abril de 2008
14. noites intermináveis
a noite é muitas vezes um estado de espírito por si só. podemos estar em pleno dia, duas da tarde de um dia de sol magnífico, e sentir em nós uma noite escura e fria.
este blog tem visto alguns dias de noite. a actualização não tem sido a mais desejada, muito por culpa da convencida da inspiração: tem estado muito em baixo, coitada. isso, a juntar a outra sua amiga, a falta de tempo, faz com que seja pouca a manutenção deste sítio.
tentemos fazer com que isso mude.
a noite estava fria, mas convidativa. apenas algumas luzes salpicavam o horizonte e espalhavam o seu reflexo no rio, calmo como um espelho. algumas nuvens ameaçavam, mas não cumpriam. a noite estava destinada a não ser molhada.
passo aleatoriamente por este cenário, comum a muitas outras noites e muitos outros dias, e a fotografia urge. é hoje. não há razão aparente para que a foto seja tirada hoje em detrimento de todos os outros dias e todas as outras noites em que passei aqui e a objectiva não captou o que a iris estava a captar. apenas uma conjuntura que me leva a tirar esta foto aqui e agora. esta mesma fotografia foi tirada centenas de vezes anteriormente, mentalmente. já estava praticamente feita. já existia num espaço mental impossível de materializar. por isso existem as câmaras fotográficas - para que uma pessoa possa mostrar aos outros a imagem que viu e que quer partilhar.
e em noites como estas os olhos guardam tantas imagens...